[RP FECHADA] A Familiar Face / 26/05/2016
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[RP FECHADA] A Familiar Face / 26/05/2016
— a familiar face
A postagem é iniciada por Erik Krauss e Hazel Calizaire Ziegler. Estando então, FECHADA para os demais. Passando-se esta em 26/05/2016, às 20h30, Krauss Ap.. O conteúdo é LIVRE. A postagem está EM ANDAMENTO.
— exilium rpg
Erik Krauss- CAÇADOR
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Localização : Where the wind blows.
Dados do Personagem
Nível: 1
Vida:(100/100)
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Hazel Calizaire Ziegler- CAÇADOR
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Re: [RP FECHADA] A Familiar Face / 26/05/2016
The only thing that's
worse than one is none.
worse than one is none.
Para Erik, um ano era composto com 362 dias e três infernos. Dia vinte e cinco de Maio era um desses infernos. O caçador foi vencido pelo sono e o cansaço durante a madrugada, acordando às duas horas da tarde do dia seguinte. Estava sentado no chão com as costas apoiadas na cama, sentindo uma dor muscular na base coluna. A cabeça parecia latejar e havia um gosto amargo na boca, os olhos estavam sensíveis, fazendo cada pequeno feixe de luz parecia um holofote ligado. A televisão estava ligada em um canal de desenhos infantis e no volume baixo. Latas de Sierra Nevada estavam amassada e jogadas no chão, vazias, o que explicava o mal-estar do homem.
Respirou fundo e olhou para a própria mão direita, que segurava uma foto a qual não se permitiu olhar, simplesmente girando o corpo com certa dificuldade, levando a mão esquerda até o vão entre o colchão e a cama, erguendo o mais leve e colocando a foto embaixo do colchão cuidadosamente. Em seguida, apoiou as duas mãos no chão e se levantou, ignorando a dor nas costas causada pela noite mal-dormida, olhando em volta para o pequeno apartamento de um cômodo só. A geladeira estava entreaberta e estava apitando um som irritante, provavelmente tinha esquecido de fechá-la quando pegou as latas de cerveja.
Olhou para o celular quebrado no chão, levando a mão destra até a testa com certa velocidade, fazendo um estalo ao se chocarem. O celular havia sido quebrado na noite passada em um surto de raiva. O dia vinte e cinco de Maio era para Erik o que a lua cheia era para os lobisomens. Mas o dia havia passado e o homem ainda não havia melhorado de humor. "Seis anos", pensou com amargura enquanto os olhos percorriam o pequeno apartamento pensando na limpeza que teria que fazer.
Desligou a televisão e logo começou a limpar o apartamento, recolhendo os papeis de chocolate e as latas vazias de cerveja, colocando o celular quebrado em cima do balcão da cozinha mas não sem antes analisar bem o estrago que havia sido feito. "Ainda dá para atender chamadas", concluiu o caçador revirando os olhos.
Após a limpeza, Erik ouviu o estômago roncar, então percebeu que havia passado o dia todo sem se alimentar. Não que fosse muito tempo, mas mesmo assim sentia fome. Lembrou-se de uma massa congelada que havia comprado e estava em seu freezer, mas quando pensou em abrir a geladeira, ouviu o celular vibrar. O olhar pairou até o objeto serenamente, não havia como identificar uma vez que a tela estava quebrada. Pegou o objeto e o atendeu.
- Quem fala? - Perguntou diretamente.- Erik? Senhor Krauss? Sou eu, Martha, da casa da esquina. - Apresentou-se a voz do outro lado da linha, uma voz rouca e fina.- Ah. Senhora Evans, perdoe meu tom rude, dia difícil no escritório - Mentiu, recostando as costas na geladeira - Aconteceu algo?- Lembra do que me pediu? De te avisar quando alguém aparecesse na porta da sua casa? Ontem uma garota bateu lá, o meu marido me disse.
Silêncio. Erik tensionou o maxilar enquanto recapitulava seus dias, tentando se lembrar de alguma garota que poderia ter conhecido no passado. Pensou na humana que havia escoltado, mas não lembrava de ter falado seu verdadeiro nome. Respirou fundo e perguntou:
- Ruiva?- Morena.- Ah. - Caminhou até a cama, sentando-se calmamente - Muito obrigado, senhora Evans. Se outra pessoa me aparecer me avise.- Como quiser, querido - Disse a idosa - E quando você virá para nós fazermos um jantar, como nos velhos tempos? Sei que deve ser muito difícil para você agora que...- Em breve, Martha. Quarta. Pode ser? - Interrompeu o homem usando um tom mais firme. Após a idosa concordar, Erik sorriu - Certo, então até quarta.
E desligou o telefone. Havia preocupação no olhar de Erik. Cerrou os dentes e andou até as gavetas do raque da "sala" e pegou sua M9 semi-automática. Verificou se estava carregada e então sentou-se novamente na cama, pistola em mãos e o olhar vidrado na porta. Primeiro pensou que poderia ser a garota da festa PanDEMONium, aquela garota encantadora e frágil não seria capaz de fazer mal a ele, então os pensamentos foram para suas vítimas do passado, algum parente de alguma criatura qual matou.
Por isso vivia no prédio quase abandonado: aluguel baixíssimo, se houvesse um assassinato ali ninguém se importaria. Enquanto esperava a possível visita chegar, colocou seu moletom preto e ligou a televisão em um volume mínimo. Um caçador sempre precisava ficar atento e certo de sua segurança, se fazia muitos inimigos com esse estilo de vida. E alguns inimigos que poderiam matar com um estalo de dedos, literalmente. Por isso o volume mínimo. Se atentava aos sons do outro lado da porta que dava para o corredor do prédio.
Passando algum tempo, ouviu passos. Deixou a televisão no mudo e se levantou da cama lentamente, com a pistola apontada para a porta. Ouviu três batidas. O coração se acelerou. Em seguida mais duas. Já estava bem próximo da porta, então encostou o cano da arma na altura de onde seria a cabeça da pessoa e girou a maçaneta, deixando a porta entreaberta, espiando apenas com metade do rosto e vendo uma garota baixa de cabelos castanhos. Já havia a visto em algum lugar, mas não se recordava onde. Ainda por precaução, manteve a arma escondida atrás da porta mirando para a garota. Os olhos a analisaram mais uma vez. Sim, com certeza a conhecia de algum lugar.
- Quem é você? - Questionou em um tom ríspido.
Respirou fundo e olhou para a própria mão direita, que segurava uma foto a qual não se permitiu olhar, simplesmente girando o corpo com certa dificuldade, levando a mão esquerda até o vão entre o colchão e a cama, erguendo o mais leve e colocando a foto embaixo do colchão cuidadosamente. Em seguida, apoiou as duas mãos no chão e se levantou, ignorando a dor nas costas causada pela noite mal-dormida, olhando em volta para o pequeno apartamento de um cômodo só. A geladeira estava entreaberta e estava apitando um som irritante, provavelmente tinha esquecido de fechá-la quando pegou as latas de cerveja.
Olhou para o celular quebrado no chão, levando a mão destra até a testa com certa velocidade, fazendo um estalo ao se chocarem. O celular havia sido quebrado na noite passada em um surto de raiva. O dia vinte e cinco de Maio era para Erik o que a lua cheia era para os lobisomens. Mas o dia havia passado e o homem ainda não havia melhorado de humor. "Seis anos", pensou com amargura enquanto os olhos percorriam o pequeno apartamento pensando na limpeza que teria que fazer.
Desligou a televisão e logo começou a limpar o apartamento, recolhendo os papeis de chocolate e as latas vazias de cerveja, colocando o celular quebrado em cima do balcão da cozinha mas não sem antes analisar bem o estrago que havia sido feito. "Ainda dá para atender chamadas", concluiu o caçador revirando os olhos.
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Após a limpeza, Erik ouviu o estômago roncar, então percebeu que havia passado o dia todo sem se alimentar. Não que fosse muito tempo, mas mesmo assim sentia fome. Lembrou-se de uma massa congelada que havia comprado e estava em seu freezer, mas quando pensou em abrir a geladeira, ouviu o celular vibrar. O olhar pairou até o objeto serenamente, não havia como identificar uma vez que a tela estava quebrada. Pegou o objeto e o atendeu.
- Quem fala? - Perguntou diretamente.- Erik? Senhor Krauss? Sou eu, Martha, da casa da esquina. - Apresentou-se a voz do outro lado da linha, uma voz rouca e fina.- Ah. Senhora Evans, perdoe meu tom rude, dia difícil no escritório - Mentiu, recostando as costas na geladeira - Aconteceu algo?- Lembra do que me pediu? De te avisar quando alguém aparecesse na porta da sua casa? Ontem uma garota bateu lá, o meu marido me disse.
Silêncio. Erik tensionou o maxilar enquanto recapitulava seus dias, tentando se lembrar de alguma garota que poderia ter conhecido no passado. Pensou na humana que havia escoltado, mas não lembrava de ter falado seu verdadeiro nome. Respirou fundo e perguntou:
- Ruiva?- Morena.- Ah. - Caminhou até a cama, sentando-se calmamente - Muito obrigado, senhora Evans. Se outra pessoa me aparecer me avise.- Como quiser, querido - Disse a idosa - E quando você virá para nós fazermos um jantar, como nos velhos tempos? Sei que deve ser muito difícil para você agora que...- Em breve, Martha. Quarta. Pode ser? - Interrompeu o homem usando um tom mais firme. Após a idosa concordar, Erik sorriu - Certo, então até quarta.
E desligou o telefone. Havia preocupação no olhar de Erik. Cerrou os dentes e andou até as gavetas do raque da "sala" e pegou sua M9 semi-automática. Verificou se estava carregada e então sentou-se novamente na cama, pistola em mãos e o olhar vidrado na porta. Primeiro pensou que poderia ser a garota da festa PanDEMONium, aquela garota encantadora e frágil não seria capaz de fazer mal a ele, então os pensamentos foram para suas vítimas do passado, algum parente de alguma criatura qual matou.
Por isso vivia no prédio quase abandonado: aluguel baixíssimo, se houvesse um assassinato ali ninguém se importaria. Enquanto esperava a possível visita chegar, colocou seu moletom preto e ligou a televisão em um volume mínimo. Um caçador sempre precisava ficar atento e certo de sua segurança, se fazia muitos inimigos com esse estilo de vida. E alguns inimigos que poderiam matar com um estalo de dedos, literalmente. Por isso o volume mínimo. Se atentava aos sons do outro lado da porta que dava para o corredor do prédio.
Passando algum tempo, ouviu passos. Deixou a televisão no mudo e se levantou da cama lentamente, com a pistola apontada para a porta. Ouviu três batidas. O coração se acelerou. Em seguida mais duas. Já estava bem próximo da porta, então encostou o cano da arma na altura de onde seria a cabeça da pessoa e girou a maçaneta, deixando a porta entreaberta, espiando apenas com metade do rosto e vendo uma garota baixa de cabelos castanhos. Já havia a visto em algum lugar, mas não se recordava onde. Ainda por precaução, manteve a arma escondida atrás da porta mirando para a garota. Os olhos a analisaram mais uma vez. Sim, com certeza a conhecia de algum lugar.
- Quem é você? - Questionou em um tom ríspido.
Erik Krauss- CAÇADOR
- Mensagens : 13
Data de inscrição : 21/05/2016
Idade : 28
Localização : Where the wind blows.
Dados do Personagem
Nível: 1
Vida:(100/100)
Mana:(100/100)
Hazel Calizaire Ziegler- CAÇADOR
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Data de inscrição : 20/05/2016
Re: [RP FECHADA] A Familiar Face / 26/05/2016
Promise me a place
in the house of memories.
in the house of memories.
Os olhos de Erik não desviavam da estranha, esperando uma pequena e qualquer ação hostil para apertar o gatilho. Sabia que a conhecia de algum lugar, mas não conseguia se lembrar de onde. Talvez havia estudado com ela algum tempo atrás, mas ela parecia jovem demais para ter essa relação.
O olhar seguia a mão da garota enquanto esta rumava em direção ao bolso, tirando de lá uma foto envelhecida pelo tempo e passando-a pelo espaço da porta entreaberta. O homem levou a mão até a fotografia, ainda com os olhos fixos nos da garota, com desconfiança. Então desviou o olhar para a fotografia por um instante, voltando a encarar a garota em seguida.
Estreitou os olhos e franziu o cenho, como se estivesse confuso, voltando a olhar para a imagem e dessa vez analisando bem o que via, quase sem acreditar. Agora sabia quem era a garota. Era dali que reconhecia o rosto da garota. Era da família, muito nova para ser sua irmã que estava morta, então tudo indicava que ela era a sua sobrinha. Percebeu certo desconforto da garota ao ouvir vozes nas escadas, então balançou a cabeça em negação.
Não podia acreditar que aquela garota era a sua pequena sobrinha que havia visto pela última vez quase quinze anos atrás. A olhava agora com lágrimas se formando no canto dos olhos, deixando os lábios entreabertos sem saber o que falar, apenas apreciando o rosto familiar da garota. Usou o polegar para travar novamente a arma e abrindo a porta e saindo da frente da garota para deixá-la entrar.
- Fique tranquila, eles tem medo daqui. - Disse se referindo às pessoas do prédio. Queria chamá-la pelo nome, mas não se lembrava e isso o envergonhava muito, mas Erik era apenas uma criança quando a pequena havia ido morar com a avó dela. Não sabia o que fazer ou como reagir, então após a garota adentrar o apartamento, fechou a porta, trancando-a e caminhando até o balcão da cozinha para deixar a arma ali. Após isso avançou até a garota, a envolvendo com os braços e a abraçando com força mas também com cuidado para não machucá-la. - Eu não estou mais sozinho... - Disse em um sussurro, então pigarreou e disse em um tom mais controlado. - Quer dizer... Você não está mais sozinha, Haydel...
O olhar seguia a mão da garota enquanto esta rumava em direção ao bolso, tirando de lá uma foto envelhecida pelo tempo e passando-a pelo espaço da porta entreaberta. O homem levou a mão até a fotografia, ainda com os olhos fixos nos da garota, com desconfiança. Então desviou o olhar para a fotografia por um instante, voltando a encarar a garota em seguida.
Estreitou os olhos e franziu o cenho, como se estivesse confuso, voltando a olhar para a imagem e dessa vez analisando bem o que via, quase sem acreditar. Agora sabia quem era a garota. Era dali que reconhecia o rosto da garota. Era da família, muito nova para ser sua irmã que estava morta, então tudo indicava que ela era a sua sobrinha. Percebeu certo desconforto da garota ao ouvir vozes nas escadas, então balançou a cabeça em negação.
Não podia acreditar que aquela garota era a sua pequena sobrinha que havia visto pela última vez quase quinze anos atrás. A olhava agora com lágrimas se formando no canto dos olhos, deixando os lábios entreabertos sem saber o que falar, apenas apreciando o rosto familiar da garota. Usou o polegar para travar novamente a arma e abrindo a porta e saindo da frente da garota para deixá-la entrar.
- Fique tranquila, eles tem medo daqui. - Disse se referindo às pessoas do prédio. Queria chamá-la pelo nome, mas não se lembrava e isso o envergonhava muito, mas Erik era apenas uma criança quando a pequena havia ido morar com a avó dela. Não sabia o que fazer ou como reagir, então após a garota adentrar o apartamento, fechou a porta, trancando-a e caminhando até o balcão da cozinha para deixar a arma ali. Após isso avançou até a garota, a envolvendo com os braços e a abraçando com força mas também com cuidado para não machucá-la. - Eu não estou mais sozinho... - Disse em um sussurro, então pigarreou e disse em um tom mais controlado. - Quer dizer... Você não está mais sozinha, Haydel...
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